segunda-feira, 19 de maio de 2014

Meia da Régua 2014


A nossa participação na Meia Maratona da Régua, definitivamente, serviu para concluirmos que em futuras deslocações do NAT, teremos sempre que alugar dois transportes. Uma camioneta para os atletas e um carro pesado de carga para sacos e bagagens. Qualquer dia não chegamos a tempo de correr, demoramos mais a carregar os sacos do que na viagem.
Como somos muito cuidadosos, não suportamos que as nossas garrafas se sintam apertadas. O vidro não reage bem com a fricção e pode pressionar o néctar no seu interior, alterando assim o  sabor e o seu complexo vitamínico.


O nosso autocarro era enorme! Mais parecia um comboio. Berrava nas subidas e tremia a descer, mas lá acabou por nos levar a correr.  Contudo, apesar de ser do tempo da “guerra de 14” e os estofos não serem em pele,  até desempenhou bem o seu papel.

Depressa chegámos à Régua. Todos equipados à maneira e logo nos dirigimos ao comboio para cursarmos até ao local de partida. O comboio era pequeno para tanta gente, parecíamos sardinha enlatada, tal era o cheiro a sovacos que pairava no ar! A meia dúzia de carruagens que a locomotiva puxava, deveriam ser seguramente o dobro! Assim, talvez todos chegassem a tempo da partida, e não 10 minutos mais tarde, como aconteceu a alguns. Felizmente, a ninguém da nossa gente!

Isto custa é partir! Depois é só deixar ir… Como praticamente todos os nossos atletas parecem rapazes novos, apesar de se encontrarem numa avançada idade de maduração, encaram uma meia sem grande aflição. Para os mais maçaricos, cai sempre bem absorver a experiência dos mais traquejados, não corram desidratados e  não arrostem a competição com desaforo , pois correm o risco de acabarem a soro…
O sol não deu tréguas. No final, cansados e esturricados, ficámos honrados com a tatuagem da camisola do NAT nas costas, que o sol nos ofereceu!

Importante, mesmo importante, foi o almoço para retemperarmos as nossas calorias e recuperar o equilíbrio electrolítico, destruído ao longo dos 21 Km…

A elite na Meia da Régua...
Meu Deus... meu Deus... porque me abandonaste..
Não sei onde é que isto vai parar...vou acabar a soro...
Sou o número um, o melhor dos talochas...
O empeno vai ser durante a semana...
Estou mesmo bem... mais uma bocado e atiro-me para o chão...
Vou dedicar-me à pesca... a barriga não ajuda muito...
Mais um recorde...estou uma fera...
Rebento com esta malta toda...
A vida é dura...
Sinto-me tão bem...

Parabéns aos vencedores... o NAT é o maior!


Fotos


VÍDEORealização: Prof. Carlos Justo 

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